A Prefeitura de Marília oficializou, nesta terça-feira (22), a ampliação do atendimento a pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), durante solenidade realizada no Teatro Municipal. O evento marcou o anúncio de um investimento superior a R$ 700 mil mensais destinados à rede de serviços especializados, fortalecendo o suporte a pacientes e suas famílias.
A medida, coordenada pela Secretaria Municipal da Saúde, é fruto de um planejamento iniciado no começo da atual gestão do prefeito Vinicius Camarinha. Desde então, foram ouvidos prestadores de serviço, familiares e pacientes, a fim de construir uma estratégia de atendimento mais ampla e eficaz.
“Estamos investindo pesado naquilo que é prioridade. Serão mais de R$ 700 mil mensais aos prestadores de serviços para ampliar o atendimento, desde o diagnóstico precoce até o acolhimento integral”, afirmou o prefeito. “Marília não vai ficar para trás nesse desafio. Essa rede de apoio é motivo de orgulho para a cidade.”
A cerimônia contou com a presença de autoridades municipais, vereadores, secretários e representantes de entidades parceiras como Apae, Clínica Aconchego, Projeto Amor de Criança, Amei, Espaço Potencial, Unesp, Policlínica e Atenção Primária à Saúde.
NA PRÁTICA /Com o novo aporte, o município passará a ofertar mais de 1.700 atendimentos mensais em áreas como medicina, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. As principais ações anunciadas incluem ações relativas às diversas entidades parceiras no atendimento.
No caso da Clínica Aconchego será enviado pedido de credenciamento ao Ministério da Saúde como CER (Centro Especializado em Reabilitação) II e ampliação para 700 atendimentos mensais. O mesmo para a Amei, que passa a atender crianças a partir de seis anos, com 160 atendimentos mensais, seguido de 100 atendimentos na área da saúde no Espaço Potencial e outros 630 atendimentos na Unesp, via encaminhamento de credenciamento como CER III.
Apae terá continuidade no atendimento a pacientes com deficiência intelectual e aumento de consultas psiquiátricas para pessoas com TEA de todas as idades. Já projeto Amor de Criança mantém o atendimento a pacientes com acometimento neurológico grave e solicitação de credenciamento como centro de cuidado em doenças raras. Para a Policlínica e APS (Atenção Primária à Saúde) haverá a contratação de novos profissionais para diagnóstico do TEA e realização de 48 atendimentos mensais, além de capacitações para diagnóstico precoce.
