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Famílias notificadas pela Rumo buscam alternativa para evitar desocupação em Marília

Deputado Barba (PT) em encontro com o vice-prefeito discute alternativas para moradores notificados pela Rumo Logística. Foto: Divulgação

Cerca de 120 famílias que vivem próximas à linha férrea administrada pela Rumo Logística, em Marília, buscam uma solução para evitar a desocupação das casas após receberem notificações da empresa. O caso mobilizou o deputado estadual Barba (PT) e a Prefeitura de Marília, que discutem alternativas para garantir moradia às famílias.

Os moradores relataram que foram surpreendidos pela notificação e vivem em situação de incerteza. “Os moradores ficaram todos desesperados, mas estamos confiantes na solução. Agradeço o acolhimento que estamos recebendo na Prefeitura”, afirmou Tati, uma das lideranças comunitárias.

O deputado estadual Barba afirmou que foi procurado pela comunidade e que pretende intermediar o diálogo entre a empresa, o Governo Municipal e o Governo Federal. “São 120 famílias cadastradas pela Rumo, que estão sem saber como será o amanhã, com medo de serem despejadas. Se a Prefeitura disponibilizar terreno, podemos viabilizar a construção de moradias com o Governo Federal e a Caixa Econômica Federal”, explicou.

O vice-prefeito de Marília, Rogério Alexandre, o Rogerinho, destacou que o município está disposto a colaborar na busca por uma alternativa habitacional. “Temos áreas disponíveis e queremos construir uma solução conjunta com o Governo Federal. O prefeito Vinicius Camarinha está acompanhando o caso e comprometido em ajudar essas famílias”, afirmou.

A situação ocorre em meio ao projeto de expansão da Rumo Logística, responsável pela administração da ferrovia, que prevê a reativação de dois ramais desativados — Colômbia–Pradópolis e Panorama–Bauru — integrantes da Malha Paulista e conectando o interior do Estado ao Porto de Santos. As obras fazem parte de um conjunto de investimentos voltados à modernização e ampliação da capacidade ferroviária em diversas regiões paulistas, o que tem gerado impactos diretos em áreas próximas à linha férrea, como as ocupadas pelas famílias notificadas em Marília.

A Prefeitura estuda a possibilidade de destinar terrenos públicos para a construção de moradias populares por meio de programas habitacionais, em parceria com a Caixa Econômica Federal e o Governo Federal.

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