O registro de preços para a compra de quase 200 medicamentos, que será encerrado pela Prefeitura de Alvinlândia na próxima segunda-feira (25), será o sexto processo para adquirir esse tipo de produto, segundo o próprio site da administração municipal. Três foram realizados no primeiro semestre e mais três no segundo.
De acordo com a transparência do município, o primeiro, feito ainda em janeiro, foi para o registro de preços destinado à aquisição de medicamentos éticos, genéricos e similares, para utilização no Centro de Saúde da cidade. Na época, apesar da extensa lista, com 500 itens, o Executivo não divulgou no edital a previsão de gastos com a compra.
No mês seguinte, a administração abriu processo licitatório para a contratação de empresa que pudesse fornecer remédios de uso contínuo e controlados, para atender às necessidades da Diretoria de Saúde. O custo estimado ficou em mais de R$ 20 mil. E para encerrar o semestre, em maio, a prefeitura abriu o terceiro procedimento do ano para a compra de medicamentos. Foi o registro de preços para aquisição de produtos éticos, genéricos e similares para uso também no Centro de Saúde. Dezesseis empresas arremataram diferentes lotes, que juntos chegaram ao valor de R$ 876.116,75.
O interesse do Executivo voltou em setembro deste ano, quando foi publicado o registro de preços para a aquisição de materiais manipulados, novamente para utilização no Centro de Saúde. O orçamento inicial foi estimado em R$ 115 mil, com o contrato previsto para durar por um ano. No mês seguinte, a administração alvinlandense divulgou que pretendia fazer a compra de remédios para a continuidade do tratamento de pacientes atendidos pelo Fundo Municipal de Saúde. O custo estimado da contratação ficou em pouco mais de R$ 50 mil.
Já o último procedimento, previsto para ser encerrado no final deste mês, tem gasto estimado em mais de R$ 2,5 milhões. São listados produtos para dores, febres, tratamento de diabetes e doenças respiratórias. A justificativa da Prefeitura de Alvinlândia, assim como em outros procedimentos, é embasada na necessidade devido à ausência de entrega por parte da empresa licitante contratada anteriormente e do surgimento de novas demandas. Em outros casos, a administração municipal também diz nos editais que a falta de entrega dos itens está comprometendo o tratamento dos pacientes, especialmente daqueles que dependem de remédios contínuos para o controle de doenças crônicas.
