Apesar da divulgação da reabertura das unidades de conservação feita pela Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado), a Estação Ecológica de Marília, localizada na região Norte da cidade, continuará fechada devido aos riscos de incêndio. Conforme apurado pelo O DIA, o local não tem previsão de funcionamento ao público para priorizar a prevenção e combate às queimadas durante este período crítico de seca.
A estação ecológica da cidade tem 607,4 hectares e fica em torno do rio Tibiriçá, no quilômetro 223 da rodovia Transbrasiliana, a BR-153. Na área protegida, são conhecidas 277 espécies vegetais nativas, como peroba-rosa, ipê felpudo, cedro-rosa, além de peixes, mamíferos, répteis, aves, onça parda e jaguatirica. Na flora, são 129 espécies, pertencentes a 45 famílias, sendo seis listadas em alguma categoria de ameaça.
Outras 13 unidades de conservação permanecerão fechadas, pelo menos até 12 de outubro, segundo a Semil. São parques localizados em áreas sem chuva e com focos de incêndio no entorno, que exigem ainda dedicação intensiva para evitar queimadas. “A reabertura de forma responsável é baseada nas condições climáticas previstas para os próximos dias e no grau de risco de incêndios florestais. As equipes da Fundação Florestal seguem dedicadas ao monitoramento, combate aos focos de incêndio e à sensibilização das comunidades do entorno”, destaca Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal.
De acordo com o Governo do Estado, a incidência de incêndios é monitorada por meio da Operação São Paulo sem Fogo, com a mobilização de aeronaves e 2 mil veículos para pronta resposta, assim como o uso de satélites e drones com imagens térmicas.