Após alerta da Defesa Civil, Marília cancela o desfile cívico na avenida

As altas temperaturas com baixa umidade relativa do ar e os constantes focos de queimadas em Marília ocasionaram o cancelamento do desfile cívico-militar que seria realizado no feriado deste sábado, dia 7 de setembro, data que lembra a Independência do Brasil. Segundo nota divulgada à imprensa na última quarta-feira, dia 4, será realizado somente um ato cívico, a partir das 8h, em frente à prefeitura.

“A decisão de não realizar o desfile foi tomada logo após a Defesa Civil do estado de São Paulo emitir comunicado de alerta de risco elevado para incêndios na região de Marília e nas regiões Norte e Noroeste do Estado e de temperaturas elevadas, que podem chegar a 39°C, com a umidade relativa do ar baixa, a 13%. A suspensão [do desfile] visa não expor ao sol forte estudantes, crianças, jovens, adultos e idosos da cidade”, destaca o comunicado enviado ao O DIA.

Ainda conforme a prefeitura, durante o ato cívico será feito o hasteamento das bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo e de Marília e a execução do Hino Nacional. No ano passado, já não foi realizado o tradicional desfile em razão de decreto do prefeito Daniel Alonso para conter despesas, editado após alerta do Tribunal de Contas do Estado sobre necessidade de adequações nas contas do município para atender as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.

ÁGUA

O Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília) informou que, devido ao período de estiagem, o sistema de abastecimento está enfrentando problemas na produção da Cascata. A represa está com baixo volume de água, o que reduz a capacidade de captação. Já a represa Água do Norte também apresenta um volume reduzido, que a impossibilita de ser utilizada. Além disso, grande vazamento foi identificado e consertado na região Leste. Segundo o departamento, em razão disso, algumas regiões vêm enfrentando desabastecimento.

Nesta quinta-feira, às 9h, o nível dos reservatórios do Daem melhorou em relação aos dias anteriores, quando alguns estavam em situação crítica, abaixo de 20%. Dos 11 listados, todos operavam com capacidade acima de 50%.

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