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Após fala de Tarcísio, Aeroporto de Marília registra movimentações por obras

Foto: O DIA

A visita técnica da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) ao Aeroporto Estadual de Marília Frank Miloye Milenkovich no último domingo (24), logo após agenda do governador Tarcísio de Freitas na cidade, gerou especulações sobre o andamento das obras de modernização do local. Em nota, a Artesp esclareceu que a vistoria foi uma operação de rotina, parte de seu cronograma contínuo de fiscalizações para garantir que as concessionárias cumpram suas obrigações contratuais.

A inspeção ocorre em um momento crítico, já que a reforma do aeroporto vem acumulando expectativas frustradas e prazos adiados. Questionada pelo O DIA, a Rede Voa, concessionária responsável, apenas afirmou que a visita “não tem relação com o planejamento de obras”.

Paralelamente, no início desta semana, o prefeito de Marília, Vinicius Camarinha (PSDB), reuniu-se com Marcel Moure, presidente da Rede Voa. Após o encontro, o prefeito afirmou ter esperança de “boas notícias em até 30 dias”, sinalizando possível progresso nas negociações.

Desde que a Voa assumiu a concessão, a modernização do aeroporto tem sido tema frequentemente discutido na cidade. A insatisfação com os atrasos e limitações do projeto levou à organização de um abaixo-assinado pela população local, incluindo moradores, empresários e entidades de classe, exigindo mais transparência e rapidez nas obras. O documento defende que Marília precisa de um aeroporto à altura de sua importância regional, capaz de fomentar o turismo, a economia e a mobilidade.

O governador Tarcísio de Freitas abordou a questão na última sexta-feira (22), motivado por entrevista na rádio Jovem Pan Marília, do mesmo grupo de comunicação do O DIA, em visita oficial à cidade, afirmando que Marília “não pode ter um aeroporto acanhado”, reforçando a importância estratégica da modernização para o desenvolvimento regional. Ele também afirmou que o tombamento do Aeroclube não pode ser impeditivo das obras e que estudos serão realizados para reajuste do projeto.

Apesar das crescentes pressões políticas e populares, o início efetivo das obras permanece indefinido até o momento.

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