Após pressão do MP, prefeitura diz que deve entregar obras do Camelódromo em 30 dias

As obras são necessárias para obtenção do AVCB. (Foto: Assessoria de Imprensa)

A prefeitura de Marília publicou uma nota, nesta quinta-feira (7), afirmando que as obras do Camelódromo devem ser concluídas em 30 dias. O posicionamento foi efetuado após parecer emitido pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo), no qual o 2º promotor de justiça, José Alfredo de Araújo Sant’Ana, solicita a interdição imediata do local, tendo em vista que o município não cumpriu os prazos legais para adequação do espaço.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, as obras já estariam em reta final, chegando ao índice de 90% – valor muito acima do registrado pelo secretário adjunto de Obras Públicas, engenheiro Guilherme Sasson Goldberg, que informou à Justiça em documento datado de 16 de fevereiro e protocolado no dia 27 que apenas 44,85% das obras estavam concluídas.

Agora, o engenheiro afirma que a administração pública está “comprometida” com a finalização das obras para obtenção do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). “Infelizmente, tivemos alguns contratempos para conclusão da obra dentro do período acordado com a Justiça, com a chuva e atrasos na entrega de material para empresa que executa as adequações. Isso já foi resolvido e, junto aos comerciantes, estamos comprometidos para concluir dentro de 30 dias”, disse ele, em nota.

Ainda de acordo com a prefeitura, dentre os itens já instalados nos boxes e corredores estão sensores de fumaça, hidrantes, extintores de incêndio e sistema de hidrante em todas as lojas que possuem um segundo piso, onde geralmente funciona o estoque dos comerciantes. 

Resposta da prefeitura

O posicionamento emitido pela prefeitura trata-se de uma resposta ao parecer dado por Sant’Ana, onde o magistrado alega falta de “agilidade, responsabilidade e comprometimento [do município] com a solução do problema”.

Até o fechamento desta edição, não foram juntados ao processo novos relatórios que comprovem a atual porcentagem de conclusão das obras. Também não há novas decisões sobre o caso.

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