Biblioteca do centro da Fundação Casa de Marília é referência de lazer e estudos

Com um acervo de aproximadamente 2,5 mil exemplares e quase 50 empréstimos e renovações semanais de livros, a Biblioteca do centro da Fundação Casa de Marília, conhecido como “CASA Marília”, é um espaço de referência para o lazer e os estudos dos adolescentes que cumprem medida socioeducativa no local.

O projeto da Biblioteca existe desde 2017 e sua elaboração e evolução contaram com a participação dos adolescentes em todo o processo, como a montagem, pintura do ambiente e adesivagem das prateleiras.

A agente educacional Célia Oliveira Martins, responsável pela biblioteca, conta que as prateleiras coloridas são uma forma simples e eficaz de manter o ambiente organizado. “Os livros foram todos catalogados por gênero e identificados por cores de acordo com a sua prateleira, facilitando assim sua devolução. Essa prática já ficou estabelecida, o que facilita muito a organização”, destacou.

Dentre os livros mais emprestados, Martins relata uma “febre” entre os adolescentes com os romances do escritor Nicholas Sparks, autor dos best-sellers “Diário de Uma Paixão” e “Um Amor para Recordar”. “Muitos dos jovens já viram os filmes e agora estão lendo os livros. E eles viraram um sucesso de empréstimos, pois um adolescente vai indicando para o outro e assim por diante”, acrescentou Célia.

Outro grande sucesso de empréstimos é “O Diário de Anne Frank”, que aborda o ponto de vista de uma jovem judia em fuga do regime nazista e que se refugia na cidade de Amsterdam, na Holanda. “Tanto o livro como a versão em quadrinhos dessa história estão quase sempre emprestados”, disse a agente educacional.

O espaço da Biblioteca também dá suporte a outras ações. Uma delas é o Projeto “Letramento Literário”, que consiste em um misto de roda de leitura, clube do livro e apresentação de títulos de forma lúdica para os adolescentes.

Outra iniciativa são as aulas de reforço. “Inclusive, a Biblioteca está amplamente associada à área escolar. As aulas e estudos complementares também acontecem nesse espaço, sempre respeitando o nível de escolaridade e os estágios individuais de aprendizagem”, ressaltou Célia.

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