Foi rejeitada, em sessão ordinária nesta segunda-feira (15), mais um pedido de abertura de CP (Comissão Processante) contra o atual prefeito de Marília, Daniel Alonso (PL). Desta vez, a solicitação de apuração partiu de Ronaldo Martins Machado, que denunciou o gestor municipal por supostas irregularidades no Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília).
Na Câmara Municipal, a votação foi finalizada em 7 votos a 3, o que impediu o prosseguimento da apuração. Votaram a favor Eduardo Nascimento (Republicanos), Agente Federal Junior Féfin (União) e Danilo da Saúde (PSDB).
Já Nechar (PSB), Elio Ajeka (PP), Marcos Rezende (PSD), Júnior Moraes (PP), Vânia Ramos (Republicanos), Professora Daniela (PL) e Evandro Galete (PSB) se manifestaram contra a CP. Não participaram da votação Rogerinho (PP), Luiz Eduardo Nardi (Cidadania) e Marcos Custódio (PSDB).
Em entrevista ao Jornal da Pan na manhã desta terça-feira (16), o presidente da Câmara, Eduardo Nascimento, reforçou que o Ipremm possui problemas que vêm sendo arrastados há anos, os quais, segundo ele, teriam piorado muito na atual gestão. “Hoje, o Ipremm não tem mais saldo. O pagamento sai do próprio tesouro de Marília. Isso significa que a cidade está perdendo capacidade de investimento”, afirma.
Na conversa, ele também lamentou o resultado da votação. “Essa apuração seria importante para fazer uma radiografia e buscar solução para o problema. Esse instituto tem que ser recuperado. O Ipremm é o futuro e a vida dos servidores”, diz.
DENÚNCIA /Segundo o denunciante, a atual gestão teria cometido diversas irregularidades financeiras no instituto, como calotes e pedaladas fiscais. Ele também contesta a falta de transparência nos repasses.
Ainda de acordo com o documento, a prefeitura teria herdado dívidas de R$ 101 milhões de administrações anteriores – valor que já teria aumentado para R$ 650 milhões – um crescimento de 543%.
quinta-feira, 19 setembro, 2024
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