CDHU será e demolido e transformado em área de lazer em Marília

Em visita à cidade de Marília, realizada nesta quinta-feira (27), o governador de São Paulo em exercício, Felicio Ramuth, anunciou os próximos passos da desocupação do Conjunto Habitacional “Paulo Lúcio Nogueira”, conhecido popularmente como os “predinhos da CDHU”, na zona Sul do município. Ele afirma que o espaço deve ser transformado em uma área de lazer para a comunidade.

O anúncio foi realizado durante a entrevista coletiva de entrega das novas unidades habitacionais construídas na zona Norte de Marília, por meio do Programa Casa Paulista em parceria com a iniciativa privada.

Segundo Ramuth, a desocupação total dos moradores dos blocos está prevista para meados de julho. Em seguida, as habitações serão demolidas e darão espaço para um novo projeto.

“É uma novela de muitos anos essa questão. (…) A CDHU assume aquelas torres, passa a fazer a demolição e depois avança nos novos projetos habitacionais, como 400 unidades que já estão em projeto e estudo para a região”, afirma o vice-governador.

Entretanto, Ramuth não deixa claro a previsão de início das ações e da construção das moradias, nem como o processo de adesão dos moradores será realizado.

“Essa é a solução definitiva e a CDHU trabalha neste sentido. A ideia é demolir e construir uma área de lazer ou de convívio, já que o conjunto é muito maior do que as unidades que tiveram problemas”, completa.

SOFRIMENTO /Enquanto isso, moradores do conjunto habitacional seguem sendo retirados de suas residências, que enfrentam risco de colapso iminente. No último balanço divulgado pela Prefeitura Municipal, 700 famílias já teriam deixado os blocos, restando outras 120 em processo de mudança e adesão ao programa de auxílio-moradia.

No Foro de Marília, diversos processos impetrados pelos proprietários dos apartamentos estão em andamento com o objetivo de pausar o pagamento das parcelas do financiamento das residências.

Outro problema enfrentado pelos moradores do conjunto habitacional é a insegurança, já que muitas unidades desocupadas vêm sendo saqueadas por criminosos.

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