Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta sexta-feira, dia 8, mostram que 3.190 pessoas moravam em favelas e comunidades urbanas em Marília na época do levantamento, o que equivale a 1,34% da população recenseada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse número é um pouco menor que o do levantamento anterior, de 2010, quando o município tinha 1,85% da população residindo nestes locais.
Conforme o Censo 2022, Marília tem 13 favelas e comunidades urbanas. Do total de pessoas que vivem nestas regiões, 51,1% são homens e 48,9% mulheres. A maior parte, 51,28%, se declarou como da cor parda, 35,32% da branca e 12,9% da preta.
Ao todo, os locais têm 1,2 mil domicílios, sendo 1.084 particulares permanentes ocupados (que na data da pesquisa estavam ocupados por moradores). Deste total, a maior parte, 98%, tinha ligação com a rede de água geral e utilizavam-na como forma principal de abastecimento, assim como banheiro exclusivo. Já os que declararam contar com coleta do lixo somaram 92%. O esgotamento sanitário de 40,68% dos domicílios estava conectado à rede geral, pluvial ou fossa ligada à rede.
O Censo mostra ainda que a idade mediana da população das favelas e comunidades urbanas de Marília é menor que a do país como um todo. No Brasil, é de 35 anos, enquanto no município, nestas localidades, é de 28 anos. Já a população com 60 anos ou mais representa 9,84% do total.
Entre os 63 estabelecimentos encontrados pelo Censo 2022 nas favelas e comunidades urbanas de Marília, não havia nenhum ligado ao ensino, um estava relacionado à saúde, quatro eram estabelecimentos religiosos e 45 de outras finalidades.
MAIS POPULOSAS /O Censo 2022 revelou ainda que, entre as 12.348 favelas e comunidades urbanas do país, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa, com 72.021 moradores, seguida por Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes, Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.