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Chikungunya cresce quase 500% em apenas um mês em Alvinlândia

A situação que já não era boa ficou ainda pior em relação aos casos de chikungunya em Alvinlândia. Os números de maio, divulgados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado, mostram que a cidade teve aumento de notificações e também de casos confirmados da doença.

Neste novo mês contabilizado, a estatística cresceu em 612%, já que o município chegou ao total de 178 notificações pela doença. Só em maio foram 153 avisos de pacientes com suspeita de chikungunya. Entre as confirmações, os números saltaram de 26 casos até abril, para 148 em maio. Ou seja, um aumento de 469,3% em apenas um mês, ou 122 novos casos.

Entre os casos autóctones, que são os contraídos na própria cidade, foram 77 até agora. E de importados, quando a pessoa é infectada em outra localidade, são 71. Alvinlândia tem uma população de pouco mais de 3.200 moradores e já registrou também 560 notificações e 331 confirmações de dengue neste ano. Na incidência, que é a taxa de pessoas doentes pela quantidade de habitantes, ultrapassou Marília e tem atualmente 11,473. Felizmente nenhum óbito foi registrado.

De acordo com o Ministério da Saúde, tanto a dengue quanto a chikungunya e até mesmo o zika vírus podem vir acompanhadas de febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, mas há alguma diferença entre elas. No caso da dengue, costuma haver uma dor atrás dos olhos. A chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. A zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos. Para combater o mosquito transmissor dessas três doenças, as pessoas devem manter os ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água. 

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