Chuva não é o suficiente e luz vai ficar mais cara neste mês em Marília

Chuva que atingiu Marília não é o suficiente e julho deve ser mais quente na cidade. Foto: Reprodução/Internet

A chuva que atingiu Marília nessa segunda-feira (1º) não deve continuar na cidade durante toda a semana. O município, assim como o restante da região, enfrentou um período longo de estiagem, teve uma mudança no tempo a partir de domingo (30), mas pode voltar a ficar com clima seco, de acordo com a meteorologia.

O inverno no mês de julho, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), poderá ter temperaturas acima da média. Dois fatores são os principais responsáveis: a persistência dos bloqueios atmosféricos, o que faz com que um número menor de massas de ar frio consiga avançar para o interior do país; e águas aquecidas do oceano Atlântico, que interferem na atmosfera, mudando os padrões esperados para um inverno com atuação do fenômeno La Niña – que em geral traz frentes frias mais fortes.

E essa falta de chuva vai trazer efeito na conta de energia. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou que a cobrança terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho.

A mudança ocorre devido ao acionamento da bandeira tarifária amarela.
“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde.

Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.

A escassez de chuvas e as temperaturas mais altas tornaram necessário o acionamento das usinas termelétricas, que possuem custo maior. Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada.

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