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Marília registra 1º caso de coqueluche no ano

Vacina oferecida pelo SUS que protege contra a coqueluche; Marília tem 1º caso - Foto: SESA –PR

O boletim dos agravos de notificação compulsória da 41ª semana epidemiológica, encerrada no dia 12 de outubro, informa o primeiro caso de coqueluche no ano em Marília. Até então, o último registro da doença havia sido confirmado em 2020, no Jardim Marília, zona Oeste da cidade, conforme pesquisa feita pelo O DIA nos boletins anuais, disponibilizados no Portal da Transparência no site da prefeitura. Também em 2019 o município confirmou um caso, mas na zona Sul, nos antigos prédios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).

O jornal questionou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Marília sobre a confirmação do primeiro caso, onde foi registrada a ocorrência e solicitou informações da idade, sexo e estado de saúde do paciente, porém o município não respondeu. Na metade deste ano, São Paulo registrou aumento significativo nos casos de coqueluche, com maior concentração na Capital.

O município classifica a ocorrência como dentro da normalidade, mas chama a atenção de pais e responsáveis pelas crianças para a necessidade da imunização, já que a vacina é a única forma de prevenção. Autoridades em saúde avaliam o retorno de doenças que estavam controladas como resultado da resistência aos imunizantes que tem se propagado nos últimos anos, o chamado movimento antivacina.

A coqueluche é uma infecção respiratória, altamente transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Suas principais características são crises de tosse seca, febre baixa, corrimento nasal e mal-estar. Pode atingir, também, traqueia e brônquios. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações que, se não tratadas corretamente, aumentam o risco de morte.

A Saúde municipal lembra que a imunização está disponível em todas as unidades da rede básica.

Covid-19 faz mais duas vítimas e homem morre de tuberculose

Dados da Secretaria Municipal da Saúde mostram ainda que o número de mortes provocadas por complicações da covid-19 voltou a subir em Marília. Com mais duas perdas em relação ao fim de setembro, total é de 18 este ano, até a 41ª semana epidemiológica.

A 17ª vítima é uma mulher, de 65 anos, com doença cardiovascular crônica e diabetes. Apresentou os primeiros sintomas da covid em 13 de setembro e faleceu em 2 de outubro. Já a 18ª vítima da doença também é uma mulher, mas de 87 anos, que teve sintomas em 2 de outubro e foi internada, vindo a óbito no último dia 12. Ela tinha doença cardiovascular e pneumopatia crônicas.

Em 2024, a cidade soma 1.645 casos da covid e nesta quarta dois marilienses estavam internados no HBU (Hospital Beneficente Unimar) com a doença confirmada, um na Santa Casa de Misericórdia e outro no HC (Hospital das Clínicas). Vacinas contra o coronavírus estão disponíveis nos postos de saúde.

O boletim da 41ª semana epidemiológica também informa mais uma morte por complicações da tuberculose em Marília. Agora, são 63 confirmações e seis óbitos. A última perda é de um homem de 40 anos, etilista e tabagista, portador de doença hepática difusa e desnutrição. Ele faleceu em 1º de setembro e o óbito estava sob investigação da Vigilância Epidemiológica. Lembrando que o tratamento para a doença é gratuito e está disponível na rede básica de saúde.

 

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