Com contratos de R$ 3,2 mi, TCE-SP aponta seis obras paradas em Marília

Paço Municipal; obra de maior valor apontada como paralisada é de adequações no prédio. Foto: Assessoria de Imprensa

Levantamento divulgado esta semana pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), relativo ao primeiro trimestre, mostra que as obras atrasadas e paralisadas em Marília somam um montante de R$ 3,2 milhões. São seis obras citadas pela Corte e que em sua maioria foram contratadas pelo município. Apenas uma é de responsabilidade do Estado, em trecho da rodovia SP-333.

A obra com maior valor é a de adequação do prédio da prefeitura e da Câmara para a obtenção do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), que segundo o levantamento do TCE-SP tem contrato inicial de R$ 1,1 milhão e já foram pagos R$ 980,5 mil. A segunda com maior custo ao erário é de implantação de projeto contra incêndio no Camelódromo e Terminal Urbano, com valor de R$ 581,6 mil inicialmente, mas que já consumiu R$ 642,7 mil. A empresa executora é a mesma nas duas obras.

O terceiro maior montante entre as obras paralisadas entre junho de 2022 e novembro de 2023 no município é de responsabilidade do Estado, mas sem recursos gastos até o levantamento do TCE. Trata-se de contratação de serviços de implantação de nova rede coletora de águas pluviais na divisa da Fazenda Experimental e o bairro Serra Dourada, no quilômetro 336 da SP-333, por R$ 557,4 mil.

Ampliação da USF (Unidade de Saúde da Família) Figueirinha é outra obra citada na lista, com contrato inicial de R$ 383,5 mil, mas valores pagos somam R$ 432,2 mil. Adequação do prédio da biblioteca, na avenida Sampaio Vidal, também integra o levantamento, com R$ 322,9 mil contratados e R$ 268 mil já pagos.

A obra com menor valor é de construção de muro, quiosque e passeio de concreto na Emei Clara Luz, com contrato inicial de R$ 232,1 mil, mas sem gastos até o momento do levantamento. Na lista anterior, com dados até outubro de 2023, a Corte de Contas apontava nove obras paralisadas ou atrasadas em Marília, num montante de R$ 6,1 milhões.

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