Com mais de 3.200 casos, marilienses devem estar atentos aos sintomas da dengue

Vermelhidão na pele é um dos sintomas apresentados em casos positivos de dengue. (Foto: Governo de SP)

O município de Marília segue em situação de alerta para a dengue, tendo atingido a marca de 3.294 casos positivos e seis óbitos por consequência da doença. Segundo o painel de monitoramento divulgado pelo Estado, são cerca de 1.423 confirmações para cada 100 mil habitantes. Por isso, é importante ficar alerta aos sinais de contaminação.

Os primeiros sintomas começam, em média, cinco dias após a picada do mosquito transmissor do vírus da dengue, o Aedes aegypti. Entre eles, destacam-se a febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, vermelhidão na pele e fadiga. Nessa fase, a doença é classificada como dengue clássica ou dengue sem sinais de alerta e pode ser controlada com hidratação intensa e certas medicações (alguns remédios precisam ser evitados), até seu desaparecimento, em alguns dias.

Em uma minoria, outros sintomas mais específicos podem surgir na sequência, principalmente quando a febre cessa por volta do quinto dia. Os sintomas mais característicos dessa fase são dores abdominais, vômitos intensos, desidratação, falta de apetite e sangramentos nas mucosas. Essa é a fase da dengue com sinais de alerta, nome dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por indicar uma gravidade do quadro clínico. Nesse momento, é importante ter acompanhamento médico constante.

Na dengue grave, a que mais preocupa, ocorre maior reação inflamatória sistêmica, que altera a coagulação do sangue e acarreta a perda de líquidos. A consequência pode ser uma hemorragia intensa e uma queda súbita da pressão arterial, responsáveis pelo choque associado à dengue, principal causa de óbito.

A manifestação grave era conhecida como dengue hemorrágica, mas o termo foi reformulado pela OMS em 2009 diante das demais características envolvidas no agravamento do quadro.

AÇÕES /O Comitê Intersetorial de Combate à Dengue de Marília vem reunindo-se semanalmente para traçar estratégias que visam o enfrentamento da doença. Atualmente, o plano é de atendimento prioritário para pessoas com sintomas da dengue na atenção básica, nebulização nas ruas, limpeza das ruas e atividades educativas em todas as Secretarias.

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