A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), responsável pelo tratamento e abastecimento de água em Ubirajara, Alvinlândia e outras cidades da região, teve nessa segunda-feira a liquidação das operações de vendas de ações programadas no processo de privatização. O Governo de São Paulo detinha 50,5% das ações da Sabesp e passou a ter 18%.
Os 32% restantes foram vendidos de duas formas. A empresa Equatorial foi a única interessada em se tornar o acionista de referência da Sabesp. Comprou 15% das ações da empresa, oferecendo R$ 67 por ação. Esse valor baseou a venda de outros 17% em ações da companhia de forma pulverizada, a investidores que manifestaram interesse em adquiri-las. A companhia ainda não comunicou quem são os principais compradores dos papéis: bancos, fundos de investimentos ou estrangeiros, por exemplo.
Portanto, desde o começo desta semana, a Sabesp não é mais uma empresa pública de capital misto. É agora uma empresa privada, com parte de seu capital social ainda nas mãos do governo do Estado. Um conselho gestor será composto por nove pessoas, com a empresa Equatorial indicando três nomes, incluindo o presidente.
O projeto de privatização tem como meta atender 99% da população do Estado com água potável e pelo menos 90% com coleta e tratamento de esgoto até 2029. Esses compromissos também cobrem as áreas rurais. As tarifas social e vulnerável, que atendem quem está no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais), terão redução de 10%. A tarifa residencial padrão terá queda de 1%, e as demais, como comercial e industrial, terão 0,5% de diminuição.
