Comércio empurra emprego e saldo do 1º semestre é 18,7% maior em Marília

O emprego formal em Marília terminou o primeiro semestre no azul, com a criação de 18,7% mais vagas que no mesmo período do ano passado. Dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ligado ao Ministério do Trabalho, mostram que de janeiro a junho o município conseguiu gerar um saldo (diferença entre admissões e demissões) de 1.810, número maior que em 2023, que no período chegou a 1.525.

No sexto mês, último disponível na base de dados do cadastro, a criação de postos com carteira assinada foi puxada pelo comércio. Enquanto em maio o setor produtivo tinha apresentado um saldo de apenas 28, em junho saltou para 306. A indústria contratou em um ritmo menos acelerado, com saldo de 70, assim como serviços, com 62. Construção civil amargou resultado negativo, de -52, e a agropecuária de dois. No geral, saldo ficou positivo em 388, diferença entre 3.201 admissões e 2.813 demissões.

Já quando analisados os números do acumulado, serviços é o carro-chefe das contratações, com saldo de 640, seguido pelo comércio com 499 e indústria com 491. A construção ficou no azul, com saldo de 175 e a agropecuária em menor número, cinco. No período foram admitidos 18.954 trabalhadores e dispensados 17.144.

A maior parte dos contratados até junho (51,49%) em Marília é de homens. A idade predominante é de 18 a 24 anos e a escolaridade o ensino médio completo. Até o sexto mês deste ano o estoque do emprego com carteira assinada na cidade era de 69.728.

MESMO PORTE

Na comparação entre municípios do mesmo porte, Marília só não perde para Presidente Prudente na geração de empregos formais no primeiro semestre. Por lá, foram criados 1.770 postos. São Carlos apresentou o melhor resultado, com saldo de 2.475, seguido por Araraquara, com 2.009.

No país, 1,3 milhão empregos formais foram criados no primeiro semestre deste ano. O número é 26,2% superior ao do mesmo período de 2023.

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