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Conselho Municipal de Saúde de Marília reprova Relatório Anual de Gestão de 2024

De 15 a 22 de abril os moradores de Marília poderão contribuir com o PPA. Foto: Divulgação

A última ata da reunião do Comus (Conselho Municipal de Saúde), publicada no Domm (Diário Oficial do Município de Marília) desta terça-feira (25), apontou diversos problemas no sistema de saúde de Marília, levando à reprovação do Relatório Anual de Gestão de 2024. O parecer abrange o período de janeiro a maio de 2024 e foi encaminhado ao Tribunal de Contas, que endossou as falhas apontadas, conforme a publicação.

Os principais pontos de crítica envolvem os serviços de Atenção Básica, Urgência e Emergência, Atenção Psicossocial, Ambulatorial e Hospitalar, além da Assistência Farmacêutica e Transporte Sanitário. O parecer aponta que a gestão anterior não cumpriu com suas responsabilidades, resultando em sérios problemas na saúde pública.

A avaliação do Comus aponta que o Programa de Estratégia Saúde da Família não foi totalmente implementado, o que teria causado a falta de médicos e outros profissionais nos postos de saúde. Como consequência, ainda conforme o texto publicado, os serviços de Urgência e Emergência ficaram sobrecarregados, levando pacientes a buscar atendimento em estado grave. A precariedade das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e a falta de reformas nas unidades de saúde teriam agravado ainda mais a situação. Além disso, foram apontadas falhas de segurança nas unidades, devido à ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

Outro problema destacado foi a falta de integração entre os serviços de Atenção Básica e Urgência, especialmente com a terceirização do Samu, que ocorreu sem a devida aprovação do Comus. De acordo com a ata, a qualidade do atendimento prestado pelo Samu tem sido insatisfatória, prejudicando a eficiência do serviço. A Rede de Atenção Psicossocial também enfrenta dificuldades, com investimentos insuficientes e carência de profissionais qualificados, além de estrutura inadequada nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial).

Diante disso, o Conselho rejeitou a prestação de contas do período e continua a atuar na tentativa de corrigir as falhas.

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