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Construção de moradias é um dos focos da nova gestão de Pompeia

Diogo Ceschim durante entrevista ao Jornal da Pan (Foto: Samanta Cerqueira)

Em entrevista à Jovem Pan Marília (100,9 FM), do mesmo grupo que o O DIA, o prefeito de Pompeia, Diogo Ceschim, que assumiu o Executivo no último dia 1º, elencou algumas das prioridades do início de governo e, entre elas, estão a zeladoria urbana, para manter a cidade limpa, a construção de moradias e uma solução para o transbordo do lixo.

No caso das moradias, o chefe do Executivo destacou na entrevista que já tem buscado áreas para a construção de unidades populares. “Hoje, o déficit habitacional é significativo, por isso estamos em busca de áreas para construção de moradias a preços acessíveis, como da CDHU [Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano]. Tenho ido a São Paulo, feito contato com as agências governamentais e a Secretaria de Habitação e Urbanismo, com deputados, para trazermos essas unidades para Pompeia logo nos primeiros dois anos. Isso foi uma promessa de campanha que vamos tratar com muita responsabilidade”.

Outra questão que terá enfrentamento neste início de governo é a do transbordo do lixo. Segundo o prefeito, este problema deve ser atacado, inclusive já foi alvo de apontamentos da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). “Pompeia não pode gastar R$ 800 mil por ano com o transbordo do lixo até Quatá, quando estes resíduos poderiam estar gerando recursos. Infelizmente, hoje não temos outra solução para a destinação, mas se houvesse recursos, os utilizaria na criação de uma usina de tratamento do lixo, por exemplo. Há também a possibilidade de um consórcio entre municípios da região para gestão compartilhada dos resíduos sólidos. É uma questão que teremos que atacar”.

O convênio com a Santa Casa foi outro tema que fez parte da entrevista. Atualmente, conforme Ceschim, Pompeia tem 1,1 mil servidores públicos municipais. Deste total, 249 são do convênio entre o DHS (Departamento de Higiene e Saúde) e a instituição de saúde. Ele explicou que relatório da sua equipe de transição mostrou que houve excesso de contratações por meio do convênio. “A Santa Casa presta um serviço de excelência, o problema é como a prefeitura, por meio do DHS, fez uso deste convênio. O relatório constatou a contratação de várias pessoas que não atuam diretamente com a finalidade do convênio, que é atender o PSF [Programa Saúde da Família]. Vamos fazer reuniões com a irmandade para resolvermos de forma definitiva estas questões relacionadas ao convênio, o que pode ou não”.

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