O contrato para a execução dos serviços de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos produzidos em Marília teve o segundo reajuste este ano e o valor pago à empresa responsável pelos serviços, a Revita Engenharia S/A, subiu para R$ 7,8 milhões. O novo acréscimo, de 4,5%, foi publicado no Domm (Diário Oficial do Município de Marília) da última terça-feira, dia 3. O primeiro reajuste tinha sido concedido pela prefeitura em maio, de 4,62%.
A empresa, que mantém um aterro sanitário licenciado pelos órgãos competentes às margens da rodovia SP-333, próximo à divisa com Echaporã, é a responsável pelo tratamento e destinação final de uma quantidade estimada de até 72 mil toneladas de resíduos sólidos por ano. Na época da assinatura do contrato, o preço unitário da tonelada era de R$ 99,70. Com o primeiro reajuste concedido em maio o valor subiu para R$ 104,31. Agora, com o segundo acréscimo, valor foi para R$ 109.
Além dos dois aditivos de reajustes ao valor da contratação, mais dois já foram assinados, em setembro e outubro de 2023, sendo o primeiro para prorrogação do prazo de vigência e o segundo para inclusão de um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) para fins de faturamento. Inicialmente, o contrato tinha validade até setembro de 2023, um ano após a assinatura. Com o primeiro aditivo, a vigência se estendeu até 1º de setembro deste ano. Agora, no quarto, a validade também foi estendida para setembro do próximo ano.
O pregão presencial número 149/2022 ocorreu em 10 de agosto de 2022 e atraiu mais uma empresa, além da vencedora. A outra concorrente apresentou a proposta de R$ 127 pelo preço unitário da tonelada. A Revita colocou em operação o aterro sanitário no mês de agosto de 2021. Antes, era a mesma empresa que fazia o transbordo dos resíduos sólidos urbanos de Marília até aterro localizado em Quatá, por R$ 7,8 milhões.
O transporte dos resíduos até o aterro é feito pelos caminhões de coleta da prefeitura e de empresa terceirizada.
