A Escola Estadual “Cultura e Liberdade”, de Pompeia, foi contemplada pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), por meio do projeto “Escola Paralímpica”, desenvolvido em parceria com a Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo).
Segundo o diretor da unidade escolar, Luiz Frederico Faia Destro, ao aderir ao programa a unidade passará a oferecer atividades esportivas regulares no contraturno escolar, voltadas a estudantes com deficiência. Dessa forma, ampliará o acesso ao esporte e promoverá o desenvolvimento físico, cognitivo e social dos participantes. Projeto também busca incentivar a formação de novos talentos paralímpicos e fortalecer o papel da escola como espaço de convivência e diversidade.
“Com o selo de ‘Escola Mais Inclusiva’, a Escola Estadual Cultura e Liberdade reafirma o seu compromisso com a educação acessível e participativa, consolidando-se como referência regional em práticas esportivas inclusivas”, comentou Destro.
Ele também informou que, atualmente, a escola atende 62 estudantes que podem participar das atividades especializadas. Compõem esse grupo alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista), deficiência intelectual, deficiência física e deficiência auditiva.
Projeto prevê que o CPB forneça suporte técnico, materiais esportivos adaptados e formação continuada para os profissionais da unidade, assegurando a qualidade e a sustentabilidade das ações. Já a Seduc-SP atuará no fortalecimento das políticas públicas de inclusão e no acompanhamento pedagógico das atividades.
“As ações do programa serão desenvolvidas ao longo do ano letivo de 2026, envolvendo toda a comunidade escolar e promovendo um ambiente de aprendizado baseado no respeito, na cooperação e na valorização das diferenças”, afirmou o diretor.
De acordo com ele, os avanços são resultado de um trabalho coletivo e contínuo realizado pela equipe escolar. “Nós não temos uma escola perfeita, ainda há um longo caminho para alcançar a excelência. Para isso, precisamos do apoio dos responsáveis e da comunidade em geral. Nosso primeiro objetivo é combater a discriminação contra os estudantes atípicos. Já avançamos bastante e estamos no caminho certo. Estou muito feliz em poder oferecer esse atendimento aos nossos estudantes e suas famílias”, destacou.
