O Painel de Monitoramento da dengue, disponibilizado pelo Estado, mostra que a maior parte das vítimas da doença em Marília é do sexo feminino. Os casos confirmados superaram a casa de 2 mil nesta semana e as mulheres respondem por 54,3% dos registros. A ferramenta disponibiliza, para todos os municípios paulistas, o perfil dos contaminados pela dengue.
A doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o vetor da chikungunya e zika, atinge mais mulheres de 35 a 49 anos, mesma faixa etária da maioria entre os homens, que respondem por 45,7% dos casos. Em seguida, vêm as faixas de 50 a 64 anos, 20 a 34 anos e 65 a 79 anos.
Em relação à raça/cor, a prevalência é a branca, com 74% dos registros, seguida pela parda, com 19,9% e preta, com 3,7%. Entre os sintomas apresentados por pessoas que contraíram a dengue, os mais citados são mialgia (dor muscular), febre, cefaléia (dor na cabeça), náusea, dor retro-orbitária (atrás do olho), vômito, dor nas costas, artralgia (dor nas articulações) e exantema (manchas vermelhas).
O painel mostra ainda os casos de dengue com complicações. Segundo a ferramenta, em Marília, eram (até o dia 6) oito casos com sintomas graves e 54 com sinais de alerta. Um caso de dengue é considerado grave quando o paciente apresenta uma dessas condições: choque ou desconforto respiratório, sangramento grave ou comprometimento grave de órgãos. Já os com sinais de alerta apresentam, no cessar da febre, algum sintoma como: dor abdominal, vômito, sangramento de mucosas, entre outros.
Este ano, até o dia 6, Marília já registra quatro mortes autóctones (casos contraídos no município) por complicações da dengue e mais um importado, de uma adolescente. Esse último não tem sido computado pelo município nos informes.
