Todos os 645 municípios do Estado de São Paulo devem promover, até o dia 24 de março, o “Dia S” contra o sarampo e rubéola. A ação busca identificar a ocorrência de casos suspeitos das doenças que não tiveram acesso ao sistema de saúde ou que não foram detectados pelo sistema integrado de vigilância.
Para tanto, agentes de saúde municipais realizarão ações casa a casa, tendo como objetivo alertar e sensibilizar a população sobre os riscos das doenças. Além da identificação dos casos, será documentada a ausência da circulação do vírus, fazendo, assim, a manutenção da eliminação das enfermidades em todo o território estadual.
“O estado não registrou casos de sarampo em 2023 e o último caso de rubéola registrado foi em 2008. As duas doenças são altamente contagiosas, por isso essa atividade é fundamental”, afirma a diretora do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica), Tatiana Lang D’Agostini.
A campanha nacional inclui três tipos de busca. A primeira é chamada de prospectiva, onde os serviços de saúde identificam pessoas com sinais e sintomas de sarampo ou rubéola. Já na busca retrospectiva, é feito levantamento de fontes de informação além de buscas por indivíduos que apresentaram sinais e sintomas na comunidade nos últimos 30 dias. Na busca laboratorial, é realizada a análise de casos em que se descartou a infecção por arbovírus (dengue, zika e chikungunya) para que sejam avaliados para sarampo e rubéola, tendo em vista as semelhanças entre o quadro clínico destas doenças.
PREVENÇÃO /A vacinação é a forma mais efetiva de prevenção. A população de 1 a 29 anos deve receber duas doses, sendo a primeira com a tríplice viral aos 12 meses e a segunda aos 15 meses com a tetraviral ou tríplice viral + varicela. Já entre os 30 a 59 anos, é indicada uma dose da vacina tríplice viral, se não vacinado anteriormente. Já os trabalhadores da saúde devem receber duas doses da vacina tríplice viral independentemente da idade, com intervalo de 30 dias entre as doses.
