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Emprego formal perde ritmo e setor de serviços apresenta saldo negativo em Marília

Setor de serviços apresentou resultado ruim pela primeira vez no ano, aponta Caged. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Carro-chefe das contratações e do estoque do emprego com carteira assinada em Marília, o setor de serviços apresentou resultado negativo pela primeira vez no ano, mostra levantamento do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego. Dados de maio foram divulgados no último dia 27 e o setor registrou saldo de -46, diferença entre 1.336 admissões e 1.382 desligamentos.

Apesar disso, o Caged revela que o saldo entre todos os setores produtivos ficou no azul, com a criação de 66 postos formais, volume abaixo do registrado em abril, de 106, e o menor do ano. Na comparação com maio de 2023, o saldo é significativamente inferior; naquele ano, Marília criou 227 empregos celetistas, sendo 50 em serviços.

No quinto mês deste ano, a indústria foi a que apresentou o melhor saldo: 92. Em seguida, vem o comércio, com 28, e a construção civil, com apenas um. Agropecuária também ficou no vermelho, com saldo de menos nove. A idade predominante dos que conseguiram uma vaga em maio é de 18 a 24 anos, com ensino médio completo e a maioria feminina.

Na comparação com municípios do mesmo porte, Marília só não superou São Carlos, que em maio apresentou saldo de 171 empregos com carteira assinada. Presidente Prudente ficou atrás, com 32 de saldo e Araraquara teve o pior desempenho: -104.

ACUMULADO /No acumulado do ano até maio, segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego, Marília conseguiu criar 1.410 empregos formais, com a maior parte em serviços, com 564, seguido pela indústria (419), construção civil (232) e comércio (192). Agricultura apresentou saldo de apenas três empregos.

Em relação ao ano anterior, o resultado de 2024 é 9,49% menor. Atualmente, o estoque do emprego celetista em Marília é de 69,3 mil.

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