Empresas oferecem 4,5% e volta da PLR e motoristas encerram campanha

Motoristas do transporte coletivo encerraram ontem (10) as negociações da campanha salarial. Categoria tem data-base em 1º de maio e em assembleia no terminal rodoviário urbano, realizada das 9h às 15h, votaram por aceitar a proposta feita pelas concessionárias, a Grande Marília e a Sorriso.

Fecharam acordo de 4,5% de reajuste linear, nos salários, tíquete alimentação e cesta básica, e retorno do pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), suspenso desde 2020 em razão da pandemia de covid-19.

“Foi apresentada a proposta da assembleia e os motoristas a aceitaram. Conseguimos aumentar o índice e voltar com o pagamento da PLR, que será de R$ 833 em duas parcelas, pagas em outubro deste ano e abril de 2024”, explica o presidente do sindicato, Josué Mattos.

Os motoristas aprovaram a proposta das empresas por 62 a 40 e um deles se absteve do voto.

O reajuste acordado é menor que o pedido na pauta da categoria, que era de 5% de aumento real e linear. Contudo, maior que o ofertado por duas vezes pelas empresas, que era o INPC, inflação oficial do país, que ficou em 3,83%, apurado entre maio de 2022 a abril de 2023, índice mantido até a última sexta-feira, dia 7, quando foi aumentado.

Atualmente, as concessionárias do transporte coletivo têm cerca de 260 trabalhadores. Em 2022, o reajuste concedido foi de 12,47%.

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