O Governo de São Paulo investiu R$ 14,4 milhões em obras de desassoreamento na bacia do Peixe Paranapanema, retirando 189 mil m³ de sedimentos e beneficiando diretamente 12 municípios da região de Marília. As ações integram o programa Rios Vivos, executado pela SP Águas, ligada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, em parceria com as prefeituras, responsáveis pelo licenciamento ambiental, destinação dos resíduos e manutenção das áreas recuperadas.
Na região, os serviços contemplaram diversas cidades: Alvinlândia, com 14.624 m³ retirados e investimento de R$ 1.288.619,38; Assis, com 1.584 m³ e R$ 40.341,83; Avaré, com 32.659 m³ e R$ 1.455.893,31; Cândido Mota, com 11.916 m³ e R$ 524.456,83; Garça, com 4.239 m³ e R$ 180.755,41; Marília, com 10.508 m³ e R$ 415.979,88; Palmital, com 1.030 m³ e R$ 37.336,74; Paulistânia, com 13.263 m³ e R$ 729.855,30; Pedrinhas Paulista, com 14.297 m³ e R$ 1.705.057,86; Pratânia, com 2.882 m³ e R$ 141.641,22; Salto Grande, com 31.050 m³ e R$ 5.177.764,14; e Tarumã, que recebeu o maior volume, com 51.779 m³ e investimento de R$ 2.734.848,60.
Desde o lançamento do programa, em 2023, o Rios Vivos já revitalizou 318 cursos d’água em 160 municípios paulistas, removendo 3,969 milhões de m³ de sedimentos e acumulando R$ 253 milhões em investimentos. A diretora-presidente da SP Águas, Camila Viana, reforçou que o desassoreamento é fundamental para ampliar a vazão dos rios, reduzir riscos de enchentes e fortalecer a segurança hídrica. “Cada trecho recuperado prepara o Estado para enfrentar estiagens e eventos climáticos extremos”, afirmou.
O governo destaca que o desassoreamento melhora o escoamento da água, amplia o volume útil dos reservatórios e aumenta a disponibilidade hídrica para abastecimento urbano e irrigação agrícola. Além disso, restaura as condições naturais dos cursos d’água, contribuindo para a biodiversidade e para a recuperação ambiental das regiões atendidas.