Estudo publicado no Journal of Medicinal Chemistry descreve o desenvolvimento de uma molécula inédita capaz de inibir a proteína VRK1, envolvida na manutenção da integridade do DNA e na proliferação celular de certos cânceres, entre eles mama, próstata, ovário, intestinos e gliomas (no cérebro).
Essa nova molécula serve como uma ferramenta para investigar efeitos celulares e sistêmicos da inibição da VRK1 tanto em células saudáveis quanto tumorais.
Além disso, o estudo consolida a VRK1 como um potencial alvo terapêutico para diversos tipos de câncer e abre o horizonte para o desenvolvimento de novos tratamentos.
O trabalho foi liderado por pesquisadores do CQMED (Centro de Química Medicinal) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e do Aché Laboratórios Farmacêuticos e envolveu colaboradores do Brasil, Reino Unido, da Suécia, Alemanha e dos Estados Unidos. Trata-se do resultado de cinco anos de pesquisas focadas nessa proteína-alvo, que tem protagonismo na proliferação de certos tipos de câncer.