Levantamento divulgado pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), baseado em dados das regionais do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), mostra que a regional de Marília, composta por 37 municípios, apresentou queda no volume das exportações no primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período de 2023.
As cidades que integram a regional registraram vendas externas de US$ 284,9 milhões, uma redução de 19,3% na comparação entre os dois períodos. Já as importações somaram US$ 81,9 milhões e também apresentaram queda, mas menor, de 14,9%. Apesar do resultado pior, o saldo da balança comercial alcançou US$ 203 milhões.
O levantamento ainda mostra quais os principais produtos exportados pela regional, que foram sementes e frutos oleaginosos, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres, e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos. Em relação às importações, destaque para máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, adubos ou fertilizantes e peixes, crustáceos e moluscos. Os países que mais adquiriram produtos da regional foram Paraguai, China e Rússia. As compras tiveram como principais origens a China, Estados Unidos e Rússia.
Rafael Cervone, presidente do Ciesp e primeiro vice-presidente da Fiesp, salienta que a indústria tem participação significativa no comércio exterior, incluindo produtos de alto valor agregado na pauta das exportações brasileiras. “A contribuição do setor para a geração de divisas e o crescimento econômico será ainda mais expressiva se houver êxito da Nova Indústria Brasil [NIB] e na remoção de empecilhos tributários e outros custos que oneram a produção, cujo peso é muito grande numa atividade que exige investimentos constantes em capacitação de recursos humanos, máquinas, equipamentos e tecnologia”.
ESTADO
No primeiro semestre de 2024, a balança comercial do Estado de São Paulo registrou superávit de US$ 1,2 bilhão, alta de 58,5% em relação a 2023. As exportações paulistas foram de US$ 37,32 bilhões, com aumento de 3,6% ante o mesmo período do ano passado. As importações cresceram 0,3%, atingindo US$ 36,12 bilhões.
