Marília está entre as cidades de São Paulo com RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) que concentram as maiores dívidas. A informação foi divulgada no 66º Congresso Estadual dos Municípios, realizado até a última sexta-feira (15) em Campos do Jordão.
O município integra lista divulgada em apresentação do presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, no painel apresentado na quinta-feira (14) com o tema “Superação da crise financeira: oportunidades para os municípios”. Os dados apresentados são de dezembro de 2023 e a lista traz ainda Barretos, Campinas, Diadema, Jacareí, Jundiaí, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos.
Durante a explanação, o presidente da CNM não informou o valor devido por cada município, apenas que o estoque da dívida de São Paulo é de R$ 8,7 bilhões e que as cidades citadas na lista concentram R$ 3,9 bilhões, ou seja, 45%. “São as cidades que têm fundo próprio e estão devendo, ou seja, não capitalizaram. Isso tem solução, podem transformar isso, zerar essa dívida. Mas os prefeitos não estão fazendo”.
Na última segunda-feira (18), na sessão da Câmara, os vereadores aprovaram mais um projeto de lei de autoria do prefeito Daniel Alonso para parcelamento de débitos com o Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília). A dívida supera R$ 101,5 milhões e está relacionada à falta de repasses da contribuição patronal e dos aportes financeiros da prefeitura e também do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília).
Com a aprovação pela Câmara, o projeto irá à sanção do prefeito e o próximo governo, que assume em 2025, herdará o parcelamento. A dívida milionária foi parcelada em 60 vezes.
quinta-feira, 19 setembro, 2024
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