No último dia 14, foi lembrado o “Dia Mundial do Diabetes” e, segundo estatísticas do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), levantamento em amostra representativa da população feito pelo Ministério da Saúde, a frequência do diagnóstico da doença é de 10,2% no país. Ou seja, recenseada pelo IBGE em 203.080.756 habitantes no ano de 2022, a população portadora de diabetes no Brasil seria de aproximadamente 20,7 milhões.
Em Marília, segundo informou ao O DIA a assessoria de imprensa da prefeitura, estão atualmente em acompanhamento na rede básica 14.837 pessoas com diagnóstico de diabetes. Este trabalho é realizado pelas equipes das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e das USFs (Unidades de Saúde da Família). “Periodicamente eles [pacientes] são atendidos e orientados pelos profissionais, inclusive com equipe multiprofissional”.
Para chamar a atenção sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do controle adequado da doença, a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) lançou uma campanha para alertar sobre os sintomas. Entre eles estão vontade de urinar várias vezes, sede constante, alteração do apetite, para mais ou para menos, dependendo da idade, perda de peso sem motivo aparente, visão embaçada, cansaço e irritabilidade.
TIPOS /O diabetes é uma doença crônica caracterizada pela produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e que regula a quantidade de glicose no sangue. Pode ser dividido em dois tipos.
No tipo 1, que aparece geralmente na infância e adolescência, o sistema imunológico ataca as células que produzem a insulina. Como não há produção suficiente para fazer com que a glicose entre nas células, permanecendo na corrente sanguínea, ocasiona aumento nas taxas de glicemia. Já no tipo 2, as manifestações ocorrem geralmente na idade adulta, com evolução lenta dos sintomas e possibilidade de complicações tardias, como renais, oftalmológicas e neuropáticas. Ocorre principalmente em pessoas com sobrepeso, sedentárias, com hábitos alimentares inadequados e o histórico familiar de diabetes.