Um incêndio que começou no último sábado (31), em Pompeia, e chegou a ficar perto de ser totalmente combatido, voltou a assustar os moradores nessa terça-feira (3), quando muita fumaça se espalhou pela cidade durante todo o dia. Equipes do Corpo de Bombeiros, brigadistas, empresas, prefeitura e o helicóptero Águia, da Polícia Militar de Bauru, ficaram empenhados no controle das chamas, que até o fechamento desta edição não haviam sido apagadas.
As labaredas maiores se formaram em uma propriedade particular, em Paulópolis, distrito de Pompeia, e queimaram aproximadamente 300 hectares de uma área de preservação permanente e vegetação natural. A estimativa é de que, com a soma das ocorrências, 500 hectares tenham sido devastados, já que os focos estão se espalhando desde o último fim de semana. A suspeita é de que a queimada tenha sido provocada por ação criminosa.
A prefeitura informou que, além de solicitar o helicóptero da PM, também pediu uma outra aeronave para dar apoio ao combate com os jatos de água. De acordo com a Defesa Civil, além de Pompeia, outras oito cidades do Estado estavam com foco de incêndio ativos no início desta semana. Situação enfrentada há vários dias e que fez o Governo de São Paulo decretar situação de emergência, por 180 dias, nas áreas de 45 municípios paulistas.
O aumento das queimadas em diferentes regiões também causou o fechamento, até o dia 12 de setembro, de 79 unidades de conservação e parques na região metropolitana e interior. Entre eles, o de Marília, localizado na região Norte da cidade. A decisão seria para proteger as áreas de preservação e visitantes.
A Jacto confirmou que funcionários da Unidade Paulópolis foram dispensados nesta terça-feira (3), devido à fumaça causada pelos incêndios
