Marília amplia cobertura de nebulização contra a dengue para novos bairros e escolas

Nesta semana, escolas públicas e particulares de Marília começaram a receber a nebulização contra a dengue. O serviço, feito com o equipamento acoplado a veículo (conhecido pela sigla NAV) e bombas costais, já está sendo realizado também em novas áreas da região Norte, intensificando o combate ao mosquito Aedes aegypti.

Efetuada por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Marília, a ação seguirá por quatro semanas em novas três áreas, sendo elas: Parque das Nações; Jardim Sancho Floro da Costa, Jardim Liliana, Jardim Renata e Jardim Santa Antonieta; e Parque Residencial Julieta. Cada bairro receberá a nebulização uma vez por semana.

“É importante manter três áreas durante a semana para não perder a janela de sete dias entre as passagens e, assim, garantir a eficiência do defensivo contra o mosquito. O serviço será realizado sempre às segundas, terças e quartas-feiras, com possibilidade de adiar toda a programação por um dia ou dois em caso de chuva ou ventos fortes”, explicou a supervisora da Vigilância Ambiental, Vivian Funai.

Já o serviço nas escolas é realizado com bomba costal, das 17h às 21h, para que não ocorra prejuízos às aulas. A nebulização já foi realizada nas unidades de ensino estaduais Alcir Raineri, Professora Reiko Uemura Tsunokawa, Professor Benito Martinelli e Jardim Santa Antonieta, além das escolas municipais Roberto Caetano Cimino, Professora Cecília Alves Guelpa, Estrelinha Dourada e Leda Casadei.

ORIENTAÇÕES /As orientações são para que os moradores abram bem as portas e janelas para que a nebulização consiga atingir todos os locais que possam ser criadouros ou esconderijos do mosquito. É indicado que sejam retiradas as roupas do varal e que cubram bem os alimentos. É preciso ainda ter um cuidado especial com os animais de estimação, retirando os recipientes de água e alimentos. No caso dos pássaros, é recomendado que as gaiolas sejam cobertas.

CASOS /Até o momento, a cidade de Marília contabiliza 3.475 casos positivos da doença, além de seis mortes pelo agravo. A incidência já chega a 1.499 casos a cada 100 mil habitantes.