Marília enfrenta seca severa, segundo o monitoramento de desastres naturais

Marília está entre as cidades do Estado que enfrentam atualmente situação de seca severa. É o que mostram os dados do Cemaden (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), que monitora a estiagem pelo país e classificou mais de mil municípios nas categorias seca extrema e severa.

De acordo com o Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas de São Paulo), a cidade está com estiagem há 17 dias. A última chuva registrada pelo órgão foi no dia 10 deste mês, com apenas 15 milímetros de água. E essa falta de mudança no tempo tem contribuído para o índice de umidade relativa do ar ficar próximo de 20%, nível considerado crítico, quando o mínimo ideal é de 60%, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Essa previsão de seca já era esperada pelos meteorologistas e que ela fosse mais intensa do que a vista no ano passado. A expectativa é com a chegada da La Niña, que tem o efeito contrário do El Niño e pode reforçar a formação de chuva e minimizar a estiagem pelo país. Mas a nova condição climática deve começar no mês de agosto.

CALOR

Um estudo realizado pelo Instituto Geológico da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) aponta que parte do Estado pode ficar até 6° C mais quente até 2050, além de ter ondas de calor que passam dos 150 dias. Os pesquisadores analisaram dados climáticos entre 1961 e 1990 e os compararam com projeções para o período de 2020 a 2050.Para a temperatura máxima anual, os pesquisadores identificaram um aumento em todo o Estado e também é projetada a redução nos totais anuais de precipitação, ou seja, da possibilidade de chuva.

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