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Marília fecha março com saldo negativo na geração de empregos

Saldo negativo de empregos em março foi de 43 postos de trabalho - Foto: Assessoria de Imprensa

Marília encerrou o mês de março com desempenho negativo na geração de empregos com carteira assinada. De acordo com dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o município registrou 3.049 admissões e 3.092 desligamentos no período, resultando em um saldo negativo de 43 vagas formais.

O setor que apresentou o crescimento mais expressivo foi o de serviços, com saldo positivo de 90 postos de trabalho. Os demais setores tiveram desempenho abaixo do esperado. A construção civil teve saldo positivo de 13 vagas, seguida pela agropecuária, com 5 vagas. Já o comércio perdeu 148 postos de trabalho — foram 921 desligamentos contra 773 admissões. A indústria registrou saldo negativo de 5 empregos.

O estoque mensal de vagas de trabalho do Caged refere-se ao número total de empregos formais ativos no mês de março de 2025, ou seja, a quantidade total de vínculos celetistas vigentes. Em Marília, esse estoque foi de 71.188 postos, com o setor de serviços liderando com 34.764 vagas (variação de 0,26%), seguido pelo comércio, com 17.135 (variação de -0,86%).

São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O Estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos Estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.

NOVAS VAGAS/ De acordo com informações divulgadas pelo governo de São Paulo, existe a previsão de geração de 17.216 novos postos de trabalho na região de Marília por meio do SP pra Toda Obra, programa de obras viárias do governo. “As obras, entre elas melhorias já entregues, em andamento e futuras, são executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável por 5.416 vagas na região, e pelas concessionárias (11.800 empregos previstos), fiscalizadas pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp)”.

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