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Marília intensifica ações de combate à dengue com apoio da Unimar e nebulização em escolas

Agentes de saúde, alunos da Unimar e equipes da Zoonoses atuam em bairros e escolas estaduais em força-tarefa contra o mosquito Aedes aegypti. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Marília reforçou as ações de combate à dengue no último sábado (10), com duas frentes de trabalho realizadas por meio da Secretaria Municipal da Saúde. As atividades incluíram bloqueio e controle de criadouros em bairros da zona norte e aplicação de nebulização costal em escolas estaduais, visando a contenção da proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Em parceria com a Unimar (Universidade de Marília), alunos do curso de Medicina Veterinária participaram de um mutirão nos bairros Firenze e Vila Maria, onde foram vistoriados 520 imóveis, o que representa 41,57% dos 1.251 existentes. Os outros 731 imóveis (58,43%) estavam fechados, índice considerado abaixo do habitual para a região, que costuma ultrapassar os 80% de pendência durante a semana. A ação envolveu mais de 80 pessoas, incluindo agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias, supervisores, motoristas e a professora Laine Andreotti, além da presença da secretária municipal da Saúde, Paloma Libanio, e do coordenador do curso de Medicina Veterinária, Fábio Manhoso.

“Foi mais uma ação exitosa de combate à dengue. Agradeço à Unimar pela parceria e aos moradores que abriram suas casas para as orientações e eliminação de focos do mosquito”, afirmou a secretária Paloma Libanio. Já o professor Fábio Manhoso destacou os benefícios da atividade prática, ao dizer que se trata de “uma oportunidade valiosa para os alunos contribuírem com a saúde pública e vivenciarem o enfrentamento de uma situação real.”

Na mesma manhã, a Divisão de Zoonoses realizou nebulização costal em três escolas da Rede Estadual: Prof. Baltazar de Godoy Moreira, no bairro São Miguel, Prof. Antônio Reginato, no bairro Palmital e Amélia Lopes Anders no bairro Santa Antonieta. A aplicação do inseticida teve início às 6h e percorreu cada unidade dentro do raio de ação recomendado para o bloqueio de transmissão do vírus.

Segundo Paloma, a nebulização costal é fundamental em locais com grande circulação de pessoas. “Se uma pessoa com dengue frequenta o local e uma fêmea do mosquito se contamina, o risco de transmissão a outras pessoas é muito alto. Por isso, priorizamos espaços como escolas, que não são totalmente atingidos pelo fumacê tradicional”, explicou.

Diante do atual cenário epidemiológico, com casos de dengue em todos os bairros da cidade, as ações de controle estão sendo ampliadas e diversificadas, unindo forças entre poder público, universidades e a própria população.

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