Um estudo recente do IDSC (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades) revelou que Marília apresenta um desenvolvimento sustentável baixo, ocupando a 2.691ª posição entre os 5.570 municípios brasileiros. Duas áreas se destacaram positivamente: água potável e saneamento, além de energias renováveis e acessíveis, obtendo notas elevadas de 80 a 100.
Marília somou 46,88 pontos, ficando atrás de cidades como Bauru, Araraquara e São Carlos, que alcançaram classificações mais altas no ranking geral. Quatro ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) foram avaliados como muito baixos, com pontuação entre 0 e 39,99, incluindo igualdade de gênero e inovação. Indicadores como desigualdade salarial e taxa de feminicídio contribuíram para essa avaliação negativa.
Além disso, objetivos como erradicação da fome e trabalho digno registraram notas baixas, variando entre 40 e 49,99. Aspectos como a taxa de homicídio e o baixo peso ao nascer foram identificados como preocupações significativas. Por outro lado, a erradicação da pobreza e a educação de qualidade receberam notas médias, com indicadores positivos como o percentual de crianças matriculadas em creches e jovens que concluíram o Ensino Médio.
Saúde de qualidade e ação climática foram avaliados de forma positiva, com notas entre 60 e 79,99, devido a dados favoráveis sobre mortalidade materna e desflorestamento. O IDSC, desenvolvido em parceria com instituições como o Instituto Cidades Sustentáveis e a União Europeia, destaca áreas críticas em Marília, oferecendo um panorama que visa orientar melhorias contínuas rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.