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Município divulga informações sobre as últimas três vítimas da dengue em 2024

mosquito da dengue
Outros 15 óbitos seguem sob investigação no município | Foto: Divulgação

A Vigilância Epidemiológica de Marília divulgou informações sobre as últimas três vítimas fatais da dengue neste ano. Os casos já haviam sido divulgados anteriormente pelo O DIA, com base no painel de monitoramento do estado de São Paulo, que aponta 18 mortes até o momento. Já o município contabiliza 17, pois não considera o óbito de uma adolescente mariliense, registrada em fevereiro, na cidade de Bariri. Na atualização da prefeitura, constam informações sobre dois homens, de 76 e 88 anos, e de uma mulher, de 91 anos.

As mortes estavam em investigação e foram registradas entre abril e o início de junho deste ano. No primeiro caso, uma idosa de 91 anos, portadora de diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica e cardiopatia, apresentou sintomas no dia 30 de março, foi hospitalizada na rede privada e veio a óbito no dia 16 de abril. A outra vítima da doença foi um idoso de 88 anos, portador de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, que teve os primeiros sintomas em 1º de maio, buscou atendimento médico na rede pública de saúde, onde ficou hospitalizado, e teve a morte constatada em 29 de maio. A terceira vítima, homem, 76 anos, portador de cardiopatia, manifestou sintomas em 30 de maio, e foi atendido na rede privada em 5 de junho, onde ficou hospitalizado, evoluindo para óbito no dia seguinte.

O número de casos de pessoas contaminadas pela dengue em Marília já ultrapassou a marca de dez mil em 2024, número que deve aumentar ainda mais até o final do ano, de acordo com dados do Ministério da Saúde e do Painel de Arboviroses do Estado de São Paulo. Outras mortes registradas no município estão sendo investigadas. De acordo com o Ministério da Saúde, as mulheres representam 56% dos casos de dengue no município, enquanto os homens somam 44%. A faixa etária mais atingida está na população entre 40 e 49 anos, com 1.714 pessoas contaminadas.

Diante do avanço da doença, as autoridades reforçam a importância de eliminar criadouros do mosquito e buscar atendimento médico se constatados sintomas mais graves.

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