O Museu de Paleontologia de Marília, mais conhecido como Museu dos Dinossauros, foi contemplado com R$ 200 mil para a instalação e adequação do espaço destinado à Reserva Técnica, visando atender aos critérios necessários para a preservação do acervo museológico. O recurso foi aprovado por meio do Proac (Programa de Ação Cultural), conforme o edital nº 31/2023, que apoia projetos de adequação e requalificação da infraestrutura de museus.
A iniciativa é da produtora Nosso Quintal, que acumula diversas aprovações em editais estaduais e municipais. O projeto, desenvolvido pela arquiteta Aline Leite e coordenado pela museóloga Mariana Boujadi, prevê a instalação de arquivos deslizantes e a aquisição de materiais que garantirão melhores condições de cuidado e preservação do acervo. A expectativa é que as melhorias sejam implementadas ainda neste ano.
HISTÓRIA /O Museu de Paleontologia de Marília celebrou, em novembro de 2024, seus 20 anos de atividades. Ao longo dessas duas décadas, tem desempenhado um papel fundamental na promoção da educação, cultura e no compartilhamento do conhecimento sobre a vida dos dinossauros e outros seres pré-históricos que habitaram a região de Marília há cerca de 70 milhões de anos. Com monitores, palestras educativas e uma sala de multimídia que oferece uma imersão em 3D sobre a pré-história, o museu atrai cerca de 3 mil visitantes por mês.
Reconhecido nacional e até internacionalmente pela exposição de fósseis de dinossauros, o museu conta com a curadoria de William Nava, o próprio descobridor dos fósseis. O público pode ver de perto fósseis encontrados e batizados com os nomes das cidades em que foram localizados, como os primitivos crocodilos Mariliasuchus e Adamantinasuchus. O acervo também inclui ovos fossilizados de crocodilos, fósseis de animais invertebrados e réplicas de dinossauros que recriam cenários hipotéticos de como a região era há milhões de anos.