No 2º semestre, região Sul responde por mais de 15% dos casos de dengue

Marília registrou no segundo semestre, até a semana epidemiológica 35, encerrada em 2 de setembro, 223 casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da chikungunya e zika. Desse total, unidades de saúde da região Sul respondem por 15,24% das ocorrências. Os dados fazem parte do boletim dos agravos de notificação compulsória e o gráfico de monitoramento mostra que as notificações e confirmações da doença estão em queda há 15 semanas epidemiológicas no município. 

Conforme o boletim encaminhado ao O DIA, as unidades dos bairros Jardim Planalto, Vila Real, Costa e Silva, Marajó e Nova Marília são as com mais registros no segundo semestre na zona Sul. O PA (Pronto Atendimento) Sul notificou, a partir de julho, mais sete positivos. No total, os postos da região registraram 34 casos.

No primeiro semestre, as unidades da zona Sul confirmaram 1.463 casos de dengue, do total de 9.644 na cidade. Desde o início do ano, Marília registra 9.867 ocorrências, sendo que 15 pessoas morreram por complicações da doença. Oficialmente, a prefeitura informa 14, já que não contabiliza óbito de adolescente mariliense que ocorreu em Jaú, enquanto passava férias em Birigui. Estado coloca a morte nas estatísticas locais.

Para o controle da dengue, é importante que a população não deixe em exposição nos quintais e no interior das residências materiais que possam acumular água e se tornar criadouros do vetor. Além disso, que permita a visita dos agentes comunitários de saúde e de controle de endemias para vistoria dos imóveis e a aplicação de larvicida, por exemplo.

Os principais sintomas da doença são dores de cabeça, no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos, febre alta e manchas vermelhas na pele, principalmente no tórax e braços. Pessoas que apresentam estes sinais devem procurar por ajuda médica na unidade de saúde mais próxima de sua residência.

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