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PM acusado de homicídio em rodeio em Marília é demitido da Polícia Militar

Imagem ilustrativa de giroflex de viatura. Foto: Reprodução

O soldado da PM (Polícia Militar) Moroni Siqueira Rosa, de 38 anos, acusado de homicídio durante uma festa de peão no distrito de Lácio, em Marília, foi demitido da corporação nesta sexta-feira (26), conforme publicação no Diário Oficial do Estado. O militar segue preso no PMRG (Presídio Militar Romão Gomes), em São Paulo, à disposição da Justiça.

De acordo com o texto da portaria do Comandante Geral da PM, a Corregedoria da Polícia Militar decidiu pela pena de demissão após as apurações do PAD (Processo Administrativo Disciplinar) conduzido pelo 4° BPM/I (4º Batalhão de Polícia Militar do Interior), onde Moroni estava lotado.

Segundo a publicação, os autos apontaram o “cometimento de atos atentatórios à Instituição, ao Estado, aos direitos humanos fundamentais e de natureza desonrosa, consubstanciando transgressões disciplinares de natureza grave”, com infração aos incisos 96 e 97 do artigo 13 do RDPM (Regulamento Disciplinar da Polícia Militar), por disparar arma por imprudência, negligência, imperícia ou de forma desnecessária, e descumprir regras básicas de segurança ou não ter cautela na guarda da própria arma ou de armamento sob sua responsabilidade.

RELEMBRE /O soldado Moroni é acusado de abrir fogo com sua arma funcional, em seu dia de folga, durante a festa do peão de Marília em 31 de agosto do ano passado, resultando na morte do técnico agrícola Hamilton Olímpio Ribeiro Júnior, de 29 anos.

O crime ocorreu após um esbarrão, conforme aponta a denúncia do MP-SP (Ministério Público de São Paulo). Segundo a investigação, Hamilton foi atingido por quatro disparos, sendo um deles nas costas, enquanto tentava fugir. Outros dois frequentadores do evento também foram feridos de raspão.

Além da demissão, Moroni também responde por homicídio doloso com as qualificadoras de meio cruel ou com potencial ofensivo à coletividade (disparos na multidão) e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e tentativa de homicídio. Ele será submetido a júri popular.

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