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Pompeia se destaca com a educação técnica e encaminha jovens ao mercado de trabalho

Preparar os estudantes para que eles saiam das escolas prontos para o mercado de trabalho. Basicamente um clichê da educação país afora, mas uma frase que em Pompeia tem um significado muito forte, já que essa é uma realidade de muitos formandos e que transforma a história da cidade.

Segundo o último censo escolar, de 2023, o município conta com mais de 3.300 estudantes matriculados no ensino infantil, fundamental e médio, além da educação especial e EJA (Educação de Jovens e Adultos), distribuídos em nove escolas. Destas, sete são administradas pela prefeitura: quatro Cemeis (Centros Municipais de Educação Infantil) e Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental).

O Estado também administra outras unidades, entre elas a Escola Estadual Cultura e Liberdade, referência em cursos técnicos vinculados ao ensino médio em São Paulo. Recentemente, a escola foi sede da fase regional dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo e contou com participação de 700 atletas em dois dias de jogos, movimentando toda região. Para o ano que vem está previsto a ampliação do prédio, com a construção de salas de aulas, o que poderá aumentar a oferta de cursos. 

Mas a cidade se destaca principalmente com as unidades técnicas e atrai jovens até mesmo de outros estados. Pompeia conta com a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, composta por colégio particular e unidades do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado). Na escola do Sistema S, são oferecidas qualificações de mecânico de usinagem, soldador, operador em processos de transformação de polímeros e montador de máquinas. Existem também os cursos técnicos com habilitações em eletroeletrônica, mecânica, eletromecânica e informática.

Já a Fatec oferece dois cursos: mecanização em agricultura de precisão e big data no agronegócio. São formados todos os anos dezenas de tecnólogos, que atuam principalmente no setor do agronegócio. Muitos conseguem acesso profissional direto na maior indústria da cidade, o Grupo Jacto, empresa criada por Shunji Nishimura, que leva o nome da Fundação.

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