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População reclama de falta de assistência na saúde e vereador cobra explicações

Cadeira de banho utilizada por idoso acamado de 74 anos; vereador cobra melhorias - Foto: Reprodução/Internet

População que depende da saúde pública em Lupércio tem reclamado com frequência da falta de assistência ao vereador Gabriel Henrique Costa dos Santos, que novamente cobra explicações da prefeitura. Esta semana, o parlamentar foi conferir de perto a situação de idoso acamado há três anos, que precisa de uma nova cadeira de banho e de acompanhamento com fisioterapeuta. “A cadeira está em uma situação bem ruim. Além disso, não tem um acompanhamento com um fisioterapeuta, o que é muito importante para a prevenção de complicações em razão da falta de mobilidade. É obrigação do poder público oferecer o devido acompanhamento”, diz o vereador.

Ele também comenta que são comuns as queixas de falta de medicamentos nos postos de saúde. Como exemplo, são citados remédios como Nimesulida, Sulpirida e Dicloridrato de Betaistina. “Alguns se queixam que há mais de 15 dias procuram por estes medicamentos nos postos e a informação é que não tem. Já procurei por diversas vezes a Secretaria da Saúde para saber o motivo, mas infelizmente não tenho retorno.”

Para obter uma explicação, o edil tem apresentado requerimentos com cobranças ao Executivo e à Saúde municipal. Ele também questiona pregão realizado recentemente e homologado pela prefeitura para o registro de preços para futuras aquisições de gêneros alimentícios, destacando que os recursos que podem ser empenhados nesse processo deveriam ser destinados para a saúde pública, por exemplo. “São valores bem altos, como R$ 19 mil para aquisição de água mineral sem gás, R$ 46 mil para batata palha, R$ 49 mil com bombom [wafer recheado], R$ 54 mil com confeitos de chocolate [pastilha], quase R$ 12 mil com iogurte com polpa de fruta, e R$ 40 mil com paçocas. Apenas uma das empresas teve proposta de R$ 1,3 milhão homologada. A necessidade destes gastos será questionada na Câmara.”

Por se tratar de registro de preços, a homologação do processo não garante que a prefeitura fará a aquisição. Ou seja, o município não é obrigado a adquirir os itens da ata, compra se quiser, na quantidade que preferir, desde que dentro dos quantitativos máximos licitados e o prazo de validade da ata, que é de 12 meses.

OUTRO LADO /A prefeitura contestou a denúncia feita pelo vereador e destacou ao O DIA que o município tem dado o total respaldo aos acamados e a todos aqueles que precisam dos serviços da Saúde, oferecendo insumos e inclusive cestas básicas e de frutas para uma melhor alimentação destes pacientes. Além disso, ressaltou que não tem faltado medicamentos nos postos, como o vereador citou à reportagem, e que tem investido constantemente no setor para que este problema não ocorra.

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