Marília avançou mais uma posição no ranking nacional de potencial de consumo, de acordo com a edição 2025 do estudo IPC Maps, divulgado recentemente. A cidade ocupa agora a 101ª colocação entre todos os municípios do país, um degrau acima em relação ao ano passado, quando estava em 102º. No ranking estadual, Marília caiu uma posição, passando da 32ª para a 33ª colocação.
Em valores, o potencial de consumo dos marilienses chegou a R$ 12,33 bilhões — alta de 10,2% em relação ao levantamento anterior, que apontava R$ 11,2 bilhões. A maior fatia continua sendo destinada à habitação (manutenção do lar), com R$ 3,44 bilhões, um crescimento de 18,6%. Em seguida vêm alimentação no domicílio, com R$ 1,03 bilhão (+16,4%), e alimentação fora do domicílio, com R$ 477,1 milhões (+12,8%).
Gastos com veículo próprio também cresceram e atingiram R$ 1,32 bilhão, alta de 20%. Com plano de saúde e assistência odontológica, os marilienses vão desembolsar R$ 457,2 milhões — valor 11,5% superior ao do ano passado. Medicamentos também subiram e chegam a R$ 391,5 milhões (+17,2%).
No setor de educação, os gastos projetados somam R$ 391,3 milhões, aumento de 9,5%. Em recreação e cultura, os marilienses devem gastar R$ 226 milhões (+13%), enquanto em viagens o valor chega a R$ 169 milhões. Com higiene e cuidados pessoais, o consumo estimado é de R$ 359,9 milhões (+16,7%).
O consumo per capita urbano subiu de R$ 45,8 mil para R$ 49,5 mil, e o rural passou de R$ 60,6 mil para R$ 71,8 mil. Marília mantém 90 mil domicílios urbanos, com maior presença da classe C (51%), seguida da classe B (26,1%), D/E (19,2%) e A (3,6%).
O IPC Maps utiliza dados oficiais para estimar o poder de consumo dos brasileiros por categoria econômica e localização geográfica.