A zona Sul de Marília tem sido alvo de uma série de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Nesta semana, as intervenções no Conjunto Habitacional Paulo Lúcio Nogueira, mais conhecido como “predinhos da CDHU”, foram concluídas pela prefeitura. Além disso, o município anunciou o início da nebulização na região. Até o fechamento desta matéria, a cidade registrava 758 casos confirmados e um óbito em decorrência da doença, conforme o painel de monitoramento do estado de São Paulo.
Nos prédios da CDHU, de acordo com Johnny Mota, titular da Secretaria de Obras Públicas, houve inspeção e fechamento de 14 caixas d’água abandonadas para impedir o acúmulo de água parada, principal ambiente para criadouros do mosquito. Ainda foi realizada limpeza da via pública com reparos nas bocas de lobo e instalação de lâmpadas para recuperação da iluminação na região, após furtos de fios e luminárias.
As ações também visam evitar acidentes com crianças e adolescentes. “O prefeito Vinicius [Camarinha] pediu uma atenção especial com essa área, onde também está situada a Emei Bem-Te-Vi, já que as aulas terão início no começo de fevereiro”, afirma Mota.
Na mesma região, a Secretaria Municipal da Saúde trabalha, desde o último dia 28 de janeiro, com uma grande operação de nebulização, que deve ser realizada ao longo de quatro semanas consecutivas.
A estratégia de combate ao mosquito foi mapeada para cobrir áreas específicas. A primeira abrange desde a região do quartel da Polícia Militar até a rua Antônio Pereira da Silva com a avenida Antártica. A segunda zona se estende da rua Artur Calina até as proximidades do bairro Azaléia. Já a terceira vai da rua Duarte da Costa até a avenida Francisco da Costa Pimentel, em direção ao bairro Nova Marília III.
A nebulização, popularmente conhecida como “Fumacê”, ocorre uma vez por semana em cada setor ao longo de um mês. A secretária da Saúde, Paloma Libânio, enfatiza a importância da colaboração dos moradores para o sucesso da operação. Ela destaca que é essencial que a população deixe as portas e janelas das residências abertas para que o inseticida possa ter o efeito esperado.
Além disso, a enfermeira da Divisão de Zoonoses, Vivian Martineli Funai, orienta sobre precauções adicionais, como cobrir alimentos e proteger comedouros e bebedouros dos animais, para evitar a contaminação pelo inseticida.