A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, deu início na manhã deste sábado (8) à instalação das EDLs (Estações Disseminadoras de Larvicidas), desenvolvidas pela Fiocruz/Amazônia.
Marília é uma das primeiras cidades do país a receber essas estações, que fazem parte da nova estratégia nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. A inovação utiliza a fêmea do mosquito como aliada na dispersão do larvicida.
O município recebeu as primeiras 3 mil EDLs, que serão instaladas em áreas com maior concentração de casos de dengue, segundo informou a secretária da Saúde, Paloma Libanio. “Estamos realizando diversas ações para combater o Aedes aegypti, e a instalação das EDLs será um grande auxílio. Neste primeiro momento, elas serão colocadas nas áreas com maior número de casos, como a zona Sul e bairros da zona Norte, como as regiões do Parque das Nações, Santa Antonieta 2 e Liliana”, afirmou a gestora.
A informação foi confirmada pelo prefeito Vinicius Camarinha (PSDB). “Esta primeira entrega da Fiocruz/Amazônia contemplou Marília com 3.000 EDLs, que serão fundamentais para intensificarmos o combate à dengue na cidade. Vamos distribuir as estações nas áreas de maior incidência da doença”, destacou o prefeito.
INSTALAÇÃO /A primeira EDL foi instalada na residência de Carmo Delfino Martins Junior, na rua Amelie Boudet, no bairro Parque São Jorge, e representa mais uma ferramenta para apoiar os agentes de endemias, como declarou Camarinha, que participou da instalação da EDL, acompanhado do vice-prefeito Rogerinho e da equipe da Divisão de Zoonoses, além das secretárias municipais Paloma Libanio (Saúde) e Cilmara Carreiro Piza (Educação).
“O mosquito da dengue agora trabalhará a nosso favor. A fêmea do mosquito pousa nas EDLs e, ao procurar novos locais para depositar seus ovos, leva o larvicida, contaminando outros criadouros e exterminando as formas imaturas do mosquito”, explicou o prefeito.
Ele ainda fez um apelo a todos os moradores para que fiscalizem suas casas. “Peço à população que verifique em suas casas se há focos de água parada. Se todos fizerem sua parte, já teremos uma grande contribuição no combate à dengue”, completou.
Essas estações são dispositivos que facilitam a disseminação do larvicida de maneira mais eficiente, utilizando o próprio mosquito para levar o produto entre locais tratados e criadouros não tratados. Cada estação é composta por um recipiente plástico com água, que atrai o mosquito, recoberto com um tecido preto umedecido e impregnado com larvicida em pó de alta eficácia.