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Prefeitura justifica intervenção em concessão como medida preventiva

Assessoria de Imprensa
Prefeitura responde à Justiça mandato de segurança sobre a intervenção na concessão de água. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Marília respondeu à Vara da Fazenda Pública sobre o pedido de liminar impetrado pela RIC Ambiental, que questiona e pede a suspensão da intervenção da administração municipal nos serviços de abastecimento de água e esgoto do município, atualmente sob concessão da empresa. Segundo a prefeitura, a medida tem caráter preventivo, e não punitivo, com o objetivo de fiscalizar os serviços sem comprometer o fornecimento.

De acordo com a argumentação da gestão municipal, a medida não afeta a continuidade dos serviços, mantendo-se dentro dos direitos da contratante, conforme estabelecido por lei.

O Executivo ainda justifica a intervenção com base em diversas irregularidades apontadas, incluindo falhas no fornecimento de água, reclamações da população, aumento de tarifas sem aprovação do Conselho Municipal de Saneamento Básico, e a falta de informações sobre o cumprimento das metas do cronograma de concessão.

CONFLITO /No processo, a empresa questiona a legalidade e a motivação da medida, alegando que a ação é arbitrária e prejudicial às operações, e apontando suposta falta de transparência, além da nomeação de um interventor sem a devida competência técnica.

Por outro lado, a prefeitura afirma que a intervenção é essencial para assegurar a qualidade dos serviços públicos de água e esgoto. Também enfatiza que, após os procedimentos, a concessionária terá direito a se defender por meio de processo administrativo, conforme previsto por lei.

Outro ponto destacado pelo Executivo é a postura não cooperativa da RIC Ambiental, que estaria dificultando a apuração de irregularidades ao negar o fornecimento de informações essenciais para a fiscalização.

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