A Câmara Municipal recebeu nesta semana o Projeto de Lei nº 186/2025, que fixa em R$ 1,9 bilhão o orçamento geral de Marília para o exercício financeiro de 2026. A proposta, enviada pelo Executivo, estima a receita e fixa as despesas da administração direta e indireta, incluindo secretarias, autarquias e fundações.
Segundo o projeto, as maiores fatias do orçamento serão destinadas à Saúde, com R$ 456 milhões, e à Educação, com R$ 405,2 milhões. Outras áreas que receberão valores expressivos são Administração (R$ 197 milhões), Finanças e Planejamento Econômico (R$ 149,7 milhões), Meio Ambiente e Serviços Públicos (R$ 79,3 milhões), Infraestrutura (R$ 61,7 milhões), Assistência Social e Cidadania (R$ 52,4 milhões), Planejamento Urbano (R$ 26,4 milhões) e Tecnologia e Inovação (R$ 28,8 milhões).
Pastas de menor porte, mas estratégicas, também aparecem na proposta: Cultura (R$ 7,4 milhões), Esportes, Lazer e Juventude (R$ 6,7 milhões), Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (R$ 6,8 milhões), Agricultura, Pecuária e Abastecimento (R$ 4,6 milhões) e Suprimentos (R$ 4,3 milhões).
Além das secretarias do Executivo, a proposta prevê que a Câmara Municipal de Marília contará com R$ 40,2 milhões em 2026, destinados ao funcionamento do Legislativo, manutenção administrativa e suporte às atividades parlamentares.
Do total, R$ 1,5 bilhão corresponde à administração direta da Prefeitura e R$ 355 milhões às entidades da administração indireta, como a Amae (Agência Municipal de Água e Esgoto), a Emdurb, a Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior) e o Ipremm (Instituto de Previdência Municipal).
Comparado ao orçamento de 2025, que foi de R$ 1,75 bilhão, o planejamento financeiro para 2026 registra um incremento de aproximadamente 8,7%. O prazo para apresentação de emendas segue até o dia 22 de outubro.