O presidente da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília), Paulo Alves, destacou a necessidade de discutir um novo modelo para o transporte público no município. A declaração foi feita em entrevista concedida nesta quarta-feira (15) à Jovem Pan Marília, do mesmo grupo de comunicação do O DIA.
Segundo ele, os atuais contratos com as duas empresas que operam o sistema são de 2011 e já não acompanham as mudanças econômicas e sociais ocorridas na cidade. As contratações devem ser encerradas em dezembro de 2026, conforme o portal da Prefeitura. “O modelo proposto em Marília é de 2011 e e precisa ser atualizado. Em um primeiro momento, precisamos de pessoas capacitadas para discutir um novo modelo de transporte coletivo, com muita responsabilidade”, afirmou.
Paulo Alves lembrou que, desde o início da atual concessão, houve crescimento populacional expressivo, principalmente na zona Norte, impulsionado por novos empreendimentos imobiliários. Com isso, aumenta também a necessidade de ampliação das linhas e modernização da frota de ônibus.
Durante a entrevista, alguns usuários entraram em contato com a Jovem Pan, inclusive, para relatar lotação nos horários de pico e alterações nos horários de partida de algumas linhas. O presidente da Emdurb reconheceu as reclamações e reforçou a importância da participação popular na fiscalização. “Pedimos que a população notifique a Emdurb quando houver problemas, pois temos um sistema de monitoramento via GPS que permite identificar alterações de horários e trajetos”, ressaltou.
Entre os assuntos que devem integrar a pauta sobre mobilidade urbana estão a instalação de miniterminais, criação de corredores exclusivos, análise do uso de micro-ônibus em algumas regiões e a elaboração de um amplo Plano de Mobilidade Urbana.
Segundo Paulo Alves, a revisão do modelo de transporte deve envolver toda a sociedade e ser conduzida com responsabilidade, priorizando a eficiência, a qualidade e a sustentabilidade do serviço.
