O Projeto de Lei nº 177/2025, de autoria da vereadora Fabiana Camarinha (Podemos) e aprovado por unanimidade na sessão da última segunda-feira (20), institui o Programa “Bárbara Guedes – Luz que se Multiplica”, voltado à conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos. A nova lei também reforça a divulgação do tema no âmbito municipal e informa as famílias sobre os direitos garantidos pela legislação local.
“A doação de órgãos é um gesto de amor e solidariedade capaz de salvar vidas. No Brasil, milhares de pessoas aguardam por transplantes, muitas delas sem conseguir sobreviver até o recebimento de um órgão compatível. Esta lei busca sensibilizar a sociedade para a importância desse ato, inspirando-se na história de Bárbara Guedes, que, mesmo após sua partida, salvou vidas por meio da doação de órgãos, deixando um legado de esperança, amor e solidariedade em Marília”, destacou a vereadora.
A proposta de Fabiana também reforça a informação de que o município assegura isenção de taxas e custeio dos serviços funerários, incluindo o fornecimento da urna clássica, às famílias de doadores de órgãos.
O programa determina ainda que a Secretaria Municipal da Saúde promova palestras e atividades educativas em escolas, universidades, empresas e supermercados, ampliando o debate sobre a doação de órgãos e estimulando a adesão voluntária da população.
HOMENAGEM /O nome do programa homenageia Bárbara Guedes, jovem mariliense que perdeu a vida em um acidente de moto no centro da cidade e salvou outras pessoas com a doação de seus órgãos. Outro exemplo recente é o de Rhuan Peloso, que teve morte cerebral em agosto, no Hospital das Clínicas, após lutar contra um tumor. A decisão das famílias em autorizar as doações possibilitou que vários pacientes do SUS recebessem transplantes e tivessem uma nova chance de viver.
A mãe de Bárbara, Paula Guedes, e o pai de Rhuan, Evandro César, acompanharam a votação do projeto na Câmara e se emocionaram com a iniciativa.
“A Paula buscou meu apoio para apresentar essa propositura, que representa uma luta desde a perda da filha. É um primeiro passo para ampliar a discussão sobre o tema em nossa cidade”, concluiu Fabiana Camarinha.
